O tímido sol que ensaiava aquecer as primeiras horas da manhã, fez-nos acreditar que o dia seria de sol. Mas a esperança durou pouco. A chuva retornou intensa no instante em se davam os preparativos para o início da caminhada.
O poeta Castro Alves (Marcos Peralta), de cima do minitrio, declamava poesias de sua autoria e de outros poetas baianos. Em companhia de Moacir e Amando animavam o Cortejo, quando a chuva retornou, agora ainda mais intensa. Já não havia retorno, nem proteção. O Cortejo estava em plena Avenida Suburbana, em meio ao trânsito.
Atrás do minitrio, a banda de percussão ditava o ritmo. A chuva já não ameaçava, apesar de sua intensidade. Ao som da percussão e da FAMUPI, as crianças, adolescentes e jovens divertiam-se com a chuva.
O IV Cortejo Literário do Subúrbio Ferroviário, finalmente, chegou ao seu destino, a Escola Municipal Cid Passos, em Coutos. Havia uma sensação de vitória, de superação de todos os obstáculos.
O tempo chuvoso alterou os horários e a programação. Talvez algumas pessoas não tenham tido a coragem de sair em baixo de tanta chuva. Mas quem não desistiu, quem compareceu à Pç. da Revolução, quem percorreu os 2 Km até a Escola Municipal Cid Passos não esquecerá.
Agradecimentos:
CESE - Instituto C&A - EMredando Leituras - Labfoto/FACOM/UFBA - CTS - Polícia Militar - CMDCA - CRE Subúrbio 2
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